Como a Igreja avalia e explica os estigmas?

Esta foi a pergunta enviada a mim pela Ivonete, do bairro da Vila Romana. Sabe, minha irmã, a palavra “estigma” na língua portuguesa tem um significado não muito bonito e com certeza não tem nada a ver com o que você esta pensando. Quando se fala em “estigma”, muitos entendem com uma marca na vida da pessoa, uma maldição da qual ela não consegue se livrar.

Eu sei, porém, que você está falando das chagas que lembram as de Cristo, chagas que muitos santos e santas tiveram, ao lado e nas mãos e nos pés.

Essas chagas trazem muito sofrimento físico e moral às pessoas, resistem a tratamentos médicos. Elas lembram tudo o que Jesus passou em sua Paixão.

Ao que tudo indica, São Francisco de Assis foi o primeiro santo estigmatizado. Santa Rita de Cássia também tinha uma ferida na testa, ocasionado por um espinho que teria se despregado da coroa de Cristo Crucificado diante da qual ela orava. E mais perto de nós, temos São Pio de Pietrelcina.

Há quem explique os estigmas e os classifique como somatização; outros como fenômenos psicológicos de histeria. Cuidadosa como sempre e diante do fenômeno que não é tão raro como se imagina, a Igreja estuda profundamente a vida cristã, o pensamento e o ensinamento dos estigmatizados antes de considerá-los um fenômeno religioso.

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